quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Alckmin despenca e o cenário político fica mais indefinido para as eleições






O Cenário da sucessão para o governo de São Paulo está mais que indefinido e a rejeição do eleitorado pela classe política em alta. Estes são os dois pontos que mais chamam a atenção na pesquisa exclusiva de intenção de voto realizada pelo Jornal Estação Free São Paulo/Instituto Opinião Pesquisa.

A oito meses das eleições, o pré-candidato à reeleição pelo PSDB, o governador Geraldl Alckmin, lidera as intenções de voto, mas, em comparação à pesquisa divulgada pela Revisa Free São Paulo, em novembro do ano passado, o líder tucano teve sua intenção de voto reduzida de 38% para os atuais 26,40%, na estimulada. Ou seja, Alckmin despencou 11,60%. Já na espontânea, a situação pouco alterou: dos 13,17% em novembro do ano passado, passou para 12,80% nesta última pesquisa.

O empresário Paulo Skaf (PMDB), segundo lugar há três meses com 12,33%, pontuou agora 12,60% na estimulada. Porém, na espontânea caiu para terceiro ao passar de 1,67% para 2,80%, ficando atrás do pré-candidato do PT, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, que saltou de 0,50% para 3,60%. Skaf, portanto, perdeu competitividade, apesar de sua milionária exposição na mídia, o que inclusive gerou para ele uma denúncia na Justiça Eleitoral pelo crime de propaganda antecipada com dinheiro da Federação das indústrias de São Paulo (Fiesp), entidade da qual Skaf é presidente (ver matéria na pág.11). Já Padilha, que semana passada iniciou visitas em um ônibus pelo interior do estado, e o presidente do PSD Gilberto Kassab, mantiveram-se “estacionados no trajeto às próximas eleições, ainda de acordo com a pesquisa Jornal Estação/Instituto Opinião.
 
Na estimulada, o pré-candidato petista, Alexandre Padilha, passou de 8,67% para 8,60% atuais; enquanto que Kassab caiu de 8,33% para 7%. Na espontânea, Padilha deum um salto – passou de 0,50% para 3,60%. E Kassab, em novembro com 1,50% atingiu, agora, 1,80%.

REJEIÇÃO – Também chamou atenção a parcela do eleitorado paulistano que afirmou rejeitar todos os nomes propostos. No período estudado, o percentual passou de 11,83% para 22,80%. “Observamos que vem crescendo, fortemente, a ojeriza do eleitoral pela classe política. Até o momento os eleitores não vislumbraram uma terceira via”, enfatizou o cientista político Nilton César Tristão, sócio-diretor do Instituto Opinião Pesquisa.

A pesquisa foi realizada de 7 a 12 de fevereiro na capital. Foram entrevistados 500 eleitores, com 16 anos ou mais. A margem de erro para o total da amostra é de 4,4%, para mais ou para menos, calculada considerando-se um coeficiente de confiança de 95%. A pesquisa, em nome do grupo Mídia Guarulhos, que edita o Jornal Estação Free São Paulo, foi registrada sob número 00002/2014, para governo do estado, e 00010/2014, para a Presidência da República e Deputado Federal, que será divulgada na próxima edição.


Fonte: Jornal Estação Free São Paulo

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