terça-feira, 20 de julho de 2010

Noroeste Paulista confirma apoio a Dilma e Mercadante !



Um grande encontro regional do PMDB e PT foi realizado em Jales no dia 17 de julho, neste evento estiveram mais  de duas mil pessoas que foram apoiar a candidatura de Dilma à Presidência da República e também de Aloizio Mercadante ao Governo do Estado de São Paulo. O evento foi realizado no Jales Clube/Campus III – Centro Universitário de Jales. Estiveram presentes no encontro também os candidatos ao Senado pelo Estado de São Paulo, Marta Suplicy e Netinho. Estiveram presentes também ministros como Wagner Rossi e também Alexandre Padilha, entre tantas outras lideranças regionais, como prefeitos, vereadores e vários dirigentes de partidos e sindicatos. Forão mais de 145 municípios presentes, mais de 30 prefeitos e vices, mais de 90 vereadores e mais de 90 presidentes de partido, fora ainda os dirigentes de sindicatos e representantes de diversas áreas do funcionalismo público que apoia Dilma e Mercadante.

Na Abertura o prefeito fez uma saudação e enfatizou algumas qualidades de Dilma. “Como ministra, ela afastou o risco do apagão energético em nosso país que ocorria antes do governo Lula. Além disso, ela ajudou o presidente Lula a superar a crise financeira internacional”. Parini também resumiu para Mercadante “O sentimento dos chefes dos municípios em relação às eleições deste ano. “Fomos tratados a pão e água pelo governo do estado. Mercadante, seu gabinete atendeu mais prefeitos em Brasília do que os governadores tucanos. O sentimento dessas eleições é de dar o troco, elegendo você Mercadante, o Governador de São Paulo”, afirmou.
O Candidato ao Senado, Netinho também falou: “O nosso Lula escolheu você Dilma, e se ele escolheu, todos nós a escolheremos. Você é nossa presidente”, afirmou Netinho (PCdoB-SP). Marta Suplicy enfatizou que Dilma continuará as ações do governo Lula. “A Dilma manterá os três eixos do nosso governo: Inclusão Social, infraestrutura e soberania”, afirmou a candidata ao senado Marta Suplicy (PT-SP).
Dilma e Mercadante receberam o apoio de prefeitos de diversos partidos. Mercadante e Dilma agradeceram a presença. Mercadante disse que no seu governo haverá dialogo com todos independente do partido o qual é filiado, seguindo o exemplo do presidente Lula e da Ministra Dilma. “Enquanto eu era senador, eu nunca disse “me apoie que eu vou te ajudar”. Sempre ajudei porque era minha responsabilidade como senador. O que eu fazia era a política que a ministra Dilma e Lula definiram que seria a política do governo”, afirmou Mercadante. Citando o prefeito de Tanabi, José Francisco de Mattos Neto, filiado ao DEM, mas apoiador dos candidatos do PT, Mercadante pediu uma salva de palmas à coragem dos prefeitos presentes e foi solidário aos apoiadores que não compareceram.“Muitos queriam vir e estão conosco no trabalho, mas sentem ameaça de expulsão partidária e a máquina do governo dizendo: se for, não tem apoio”, disse. A candidata à presidência, Dilma Rousseff e os candidatos ao Senado, Netinho de Paula e Marta Suplicy também saudando o apoio dos prefeitos, além de lideranças de todo o estado.

Em seu discurso, Dilma ressaltou as qualidades do candidato a vice-presidente, Michel Temer (PMDB). “Competente, capacitado, um vice que não é improvisado”, definiu.
O candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, engrossou o coro dos elogios à Temer. “É um grande cacique do PMDB, que têm História, que têm luta”.
Temer salientou que a união dos partidos os levará a ganhar as eleições. “Quando vejo aqui presente a grande maioria do PMDB de São Paulo e a quase totalidade do PT, penso: Dilma, nós temos que nos acostumar com a vitória”, pontuou, sob aplausos. Michel Temer, ainda disse que têm uma “alegria cívica extraordinária”, porque sabe que encerrará a vida pública “ao lado de uma grande presidente”.


Dilma também afirmou que São Paulo merece sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014. “Mais que merecer, tem todas as condições, tem experiência em sediar grandes eventos”, explicou. “Me estranha muito que nós não protestemos sobre essa história de São Paulo não abrir a Copa do Mundo. Tenho certeza que o povo não vai deixar, no dia 3 de outubro, que isso ocorra.”
Já o candidato ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, criticou os pedágios nas rodovias paulistas. “A minha política é acabar com o abuso dos pedágios, porque isso tá acabando com uma parte da economia do interior”, disse, sob aplausos, Mercadante. “Hoje, 443 municípios têm só 5% do PIB do estado”, afirmou o petista.
Propostas para SP
Durante discurso no encontro do PMDB, Mercadante também defendeu a interiorização do desenvolvimento paulista. Segundo ele, incentivos fiscais e um fundo de financiamento viabilizarão o crescimento dos pequenos municípios do estado.
Mercadante também garantiu que vai rever os contratos de concessão dos pedágios. Ele citou o alto custo da viagem entre São Paulo e Jales que, no trajeto de ida e volta, custa R$ 123,10.
 Mercadante ainda lembrou que existe uma crise na Segurança Pública de São Paulo e lembrou o governo FHC, quando o Ministério da Justiça teve nove ministros em apenas oito anos. "É só ver como terminou a questão da polícia federal quando nós chegamos. Nenhuma vaga em presídio de segurança máxima no país e não havia nenhum programa de formação de policiais", avaliou.
De acordo com o senador, o principal problema na segurança pública no Estado de São Paulo está dentro dos presídios. "A Polícia Militar prende dois presídios por mês e faltam 11 mil agentes penitenciários. Fora das muralhas do presídio o tráfico de drogas hoje é dominado por facções criminosas. O crack que está destruindo parte de uma juventude é patrocinado e organizado por essas facções criminosas. Hoje há um grande déficit de presídios no estado de São Paulo há uma rebelião de prefeitos contra os presídios".
Mercadante reafirmou que é preciso investir cada vez mais na formação e no salário da categoria. "O salário da policia hoje em São Paulo é pouco mais da metade do que recebe um policial do Piauí e do Sergipe. Precisamos de mais policiamento ostensivo e aproximar a polícia da comunidade. Vamos humanizar a polícia. Teremos um governo participativo, aberto ao diálogo, um diálogo que tem faltado com a polícia em São Paulo nosso governo vai sempre manter".
Os municípios, na avaliação de Mercadante, estão ficando sobrecarregados e com responsabilidades que não são deles, inclusive na área de segurança. "Em Campinas são quase mil homens pra suprir a deficiência do policiamento do estado. Só na Polícia Militar faltam seis mil homens no efetivo. Havia um concurso em 2007, o governo suspendeu e isso está transferindo a responsabilidade na segurança. O caminho é fortalecer a PM e a Policia Civil, a começar pelos salários dos policiais. É assim que nós vamos reconstruir a política de segurança em São Paulo.



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