sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Isso não é uma camiseta. É um veículo de comunicação

“… a noção de “personalização” é mais que um argumento publicitário: é um conceito ideológico fundamental de uma sociedade que visa, “personalizando” os objetos e as crenças, integrar melhor as pessoas.”
BAUDRILLARD




As camisetas personalizadas estão mais na moda que nunca. Na política, se transformaram em mercadoria valiosa na diplomacia que circunda as cúpulas dos “Gs”. Tanto que, na imprensa internacional, a notícia mais destacada na reunião do G8, na Itália, foi a camisa da seleção brasileira autografada pelos campeões da Copa das Confederações que o presidente Lula entregou de presente para Barack Obama — diga-se de passagem, foi o time com o qual a seleção brasileira derrotou os norte-americanos.

Da política para o mercado, aqui a cotação das camisetas segue igualmente em alta. Historicamente as campanhas Adidas New Zealand/New Zealand Rugby Union sempre envolvem o gifting e as camisetas do time de alguma forma. E sempre estão no podium do Festival de Cannes. Este ano, no Promo Lions, não foi diferente. Uma promoção convidava os fãs a assinarem uma camiseta virtual Adithread. Fazendo uso da nanotecnologia, os mais de 10 mil nomes foram impressos nos fios que compõem a trama do tecido, sendo literalmente registrados na história do All Blacks.

Aproveitando a deixa, para nos explicar como é que um gift pode se transformar em outdoor (ou em anúncio, ou em marketing de relacionamento ou em…) convido Cláudio Mello, parceiro do GEA/AMPRO, co-autor do livro Gifting (ainda a ser lançado), professor de Marketing Promocional e merchandising da ESPM nos cursos de graduação e pós-graduação, vice-presidente de educação da AMPRO e diretor da Emporium Negócios e Comunicação.

MP: Gift é mídia. Mídia é gift. Como explicar academicamente estas fronteiras?
RES: Na realidade não existe fronteira. Gift é mídia com certeza, pois leva a marca ao target de maneira eficaz passando uma mensagem que ora se planejou / criou. O que importa e muito, é a qualidade dessa mensagem que necessita ser muito direta e objetiva. Eu diria: inteligente. Como em todas as mídias a criatividade deve imperar para que o resultado seja surpreendente.

MP: E na prática? Como os clientes e as agências planejam as ações de gifting?
RES: Em muitos casos o gifting não é utilizado com o propósito estratégico. Por isso tudo que muitas vezes ele passa a ser apenas um brinde fazendo com quem será presenteado ou atingido não se sinta persuadido ou irradiante pelo fato de recebê-lo. Não é apenas comprar grandes quantidades ou peças baratas e que se adequem ao budget, mas sim o gift tem que ter a capacidade de atingir o coração e as mentes das pessoas.

MP: Camiseta com nanotecnologia para fidelizar clientes. O que mais vem por aí?
RES: O ser humano com toda a sua capacidade criativa pode desenvolver coisas inimagináveis. Com a associação da tecnologia podemos esperar produtos e ações estratégicas cada vez mais incríveis com o propósito de se fidelizar clientes. Isto tudo ocorrerá com as empresas e agências que trabalham com foco no cliente e principalmente com mente estratégica, onde os ingredientes que compõem a receita farão sucesso junto aos ávidos e famintos consumidores que carecem da criatividade em muitas das ações de gifting. A receita? Foco no target, criatividade, planejamento e estabelecimento correto de métrica para obtenção de resultados.

Fonte: Marina Pechlivanis é Sócia-Diretora da Umbigo do Mundo Gifting e Comunicação, Mestre em Comunicação e Consumo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e integrante do GEA (Grupo de Estudos Acadêmicos) da AMPRO.

TÁTICA ELEITORAL DO PSDB A ESPERA DO PT!

A imprensa toda especula quem será o candidato a governador do Partido dos Trabalhadores, mais tanto o candidato do Partido dos Trabalhadores, como também o candidato do PSDB é um segredo que pode até definir a presidência da republica. O Fato é: por que eles não perguntam quem será o Candidato do PSDB a Governo do Estado de São Paulo sendo que fala – se muito em José Serra ser o candidato a cadeira de Presidente.

A verdade é que o PSDB não quer perder o reinado no Estado de São Paulo e que se isso acontecer será praticamente a extinção do partido em todo o estado. O PSDB espera atento a indicação do Partido dos Trabalhadores para candidato a Governo do Estado. A espera por Ciro Gomes até o dia 24 de fevereiro para conversar com os partidos: PSB, PT, PDT, PC do B, PTC, PRB, PSC e PTN deixou mais uma pulga atrás da orelha, será que o Ciro vai pra Presidente ou Governador?...
Ciro não descartou a possibilidade de concorrer ao Estado de São Paulo, mais vai co ntinuar dentro das possibilidades a cadeira de Presidente.

A primeira analise é que se Ciro Gomes for candidato ao governo estadual apoiado pelo PT, e o PT ter o vice. Coloca-se uma pulga atrás da orelha do PSDB, pois eles só vão definir seus candidatos definitivamente, após as definições destas escolhas, e esse jogo eleitoral é favorável para o PT. O PT já tem sua pré candidata a presidência e ela vem ganhando a cada dia mais espaço e aumentando sua preferência entre o povo brasileiro.

O PSDB já esta atormentado com esse crescimento e isso vem deixando eles de sem cabelos, pois o que está em jogo para eles não é apenas Governar o Brasil ou Governar o Estado de São Paulo, mais sim a permanência do Partido no estado. Pois, perder a presidência da república e perder o governo do estado, significa se enfraquecer-se e muito nos processos eleitorais futuros em todo o estado.

Dúvido muito se o Cirgo for candidato ao estado de São Paulo, que José Serra irá tentar a disputa presidencial....